Jovens amazonas se destacam no Concurso Completo de Equitação (CCE) com cavalos da raça Árabe

Helena e Manuela conquistaram excelentes resultados durante prova realizada no Clube Hípico Santo Amaro; conheça mais sobre suas trajetórias no esporte
Jovens amazonas se destacam no Concurso Completo de Equitação (CCE) com cavalos da raça Árabe

Sobre a sela de animais da raça Árabe, Helena Vannucchi e Manuela Carneiro, duas jovens amazonas, têm conquistado bons resultados no Concurso Completo de Equitação (CCE), modalidade de hipismo que reúne disputas em três provas diferentes: Adestramento, Cross-Country e Salto. No início de junho, elas participaram do Concurso Completo Nacional (CCN), realizado no Clube Hípico Santo Amaro, na capital paulista, e se destacaram em pista.

Helena, montando ZAHIR AL KHAMSA (BOGART EL PERSEUS X FAIRNESS FHP), ficou em 3º lugar na categoria Jovem Cavaleiro e em 5º lugar no geral na série BR90. Com três anos dedicados à modalidade, Helena tem se destacado em cada competição, mostrando uma consistência admirável.

Já Manuela, com JV ALCOBAÇA (RFI MAKTUB X RFI BELLA SAMEH), iniciou sua trajetória competitiva este ano e já impressiona. Durante o evento no Clube Hípico Santo Amaro, alcançou o 3º lugar na categoria Mini-Mirim e o 5º lugar na geral da série BR50, evidenciando seu potencial desde o início de sua jornada no CCE.

A fim de saber mais sobre as histórias das jovens amazonas no esporte, o Departamento de Comunicação da ABCCA entrevistou cada uma delas e você fica por dentro, a seguir, do que as motivaram no esporte e como o cavalo Árabe tem sido determinante para a conquista de resultados expressivos. Confira!

Helena Vannucchi e Zahir Al Khamsa

Helena Vannucchi: uma história de determinação e paixão pelos cavalos Árabes

Helena Vannucchi , aos seus 12 anos, já acumula três anos de experiência no Concurso Completo de Equitação (CCE), revelando uma trajetória marcada pela dedicação e crescimento consistente. “Desde pequena vivo imersa no mundo dos cavalos, influenciada pela família da minha mãe, Karina, e suas irmãs, que competiam no salto clássico. Meu avô e meu pai sempre me incentivaram, levando-me às aulas e competições desde cedo”, revela.

A escolha do cavalo ideal e da modalidade veio naturalmente. Aos 9 anos, sua mãe a levou ao Centro Hípico Guega para uma aula experimental com André Ganzerli, um de seus atuais instrutores e principais incentivadores. “Junto com Serguei Fofanoff, eles me apresentaram ao CCE e ao Zahir em 2022. Naquela época, buscávamos um cavalo ágil, forte e preferencialmente ‘quente’, que pudesse ser meu professor e acompanhar meu crescimento. Foi assim que encontramos Zahir, que se encaixou perfeitamente nessas características”.

Quanto às principais características de Zahir, Helena descreve: “Quando o Zahir chegou para eu experimentá-lo, estava um pouco acima do peso e logo ganhou o apelido de ‘bola’. Hoje em dia, ele está em excelente forma física. Zahir possui um coração gigantesco, energia surreal e é um dos cavalos mais curiosos que já conheci. Desde o início, mostrou grande interesse no esporte, embora inicialmente tivesse um grande medo da água. Com a ajuda dos instrutores, tempo e muita dedicação, superamos essa dificuldade, mostrando sua coragem e determinação”.

Segundo Helena, participar de eventos como o CCE com um cavalo Árabe traz desafios e gratificações únicas. “O CCE exige muito da capacidade física e mental dos animais, e o cavalo Árabe oferece isso de forma confortável, sempre dando o seu melhor. Durante os campeonatos, ele me transmite confiança”, destaca. “Os treinos são intensos, montando cinco vezes por semana, sempre acompanhada pelos instrutores André, Guega e o ‘Tio Duda’, como carinhosamente chamo o Eduardo Marchezzi. Cada um deles desempenha um papel fundamental em minha montaria e manejo com Zahir”, finaliza.

Manuela e JV Alcobaça

Manuela Carneiro: uma jornada de paixão e aprendizado no mundo equestre

Desde os seus três anos de idade, Manuela Carneiro, atualmente com 10 anos, encontrou no cavalo não apenas um hobby, mas uma verdadeira paixão que moldaria seu futuro no esporte. “Meu pai me levava para fazer aulas de pônei desde pequena, e meu avô sempre foi um entusiasta da montaria”.

Aos sete anos, ingressou na escolinha de hipismo de Santo Amaro, onde sua conexão com os cavalos só se intensificou. A escolha por JV Alcobaça, sua égua atual, foi um marco importante. “Minha treinadora, Maria Clara, me indicou ela depois de me ensinar a saltar. Queríamos um animal fiel e confiável, e JV Alcobaça se encaixou perfeitamente nesse perfil. Foi o melhor presente que já ganhei”, diz Manuela.

Seu início no CCE foi marcado por uma clínica com Guto de Faria, técnico do Time Brasil, na Santo Amaro, seguido pela primeira prova em Ribeirão Preto. “Foi muito divertido! Como já tinha experiência em Salto, o Adestramento e o Cross foram novidades que me ajudaram a fortalecer minha conexão com JV Alcobaça. Amo a emoção das provas, que também são um momento de diversão para toda a minha família, amigos, tratadores e professores”.

Para Manuela, JV Alcobaça é a sua companheira ideal para as provas. “Ela é uma égua cheia de energia, observadora e muito curiosa, mas sempre leal a mim. Me transmite muita confiança e adora saltar comigo. No Cross, às vezes, JV Alcobaça fica um pouco desconfiada, o que se torna um aprendizado para nós duas. Estamos evoluindo juntas em todas as modalidades a cada dia”, conclui Manuela.

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Por Natália de Oliveira/Agência Cavalus
Foto: Divulgação/André Shiwa

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