Laço Comprido

Segundo registros oficiais a primeira competição de laço comprido ocorreu na década de 50 no Rio Grande do Sul. Hoje ela é praticada em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

O participante deve segurar o cavalo no brete (compartimento para reter bovinos) até o momento da saída do boi para a pista, também chamada de chancha. A partir desse momento de espera, o peão já está sendo observado pela equipe julgadora. Um ponto importante a ser mencionado é que o cavalo nunca pode sair antes do bovino, se isso acontece, há penalização.
O laço deve ser de couro e ter de 18 a 20 metros. Ele precisa ser arremessado antes de o cavalo atingir 100 metros na pista, trecho que é marcado e chamado de raia. Feito isso, o laçador tem, aproximadamente, 30 metros para fazer a laçada, que precisa ser feita nos dois chifres do boi para que ele não se solte e o competidor perca pontos. O momento em que o laço chega ao boi é chamado de armada.

Assim que o animal é laçado, é preciso dar uma volta com ele e retornar para o brete, exigindo muita sintonia entre o peão e o cavalo para que a prova seja concluída com sucesso.

Quando a prova ocorre sem problemas, ela é considerada positiva e um bandeirinha levanta uma bandeira branca.

Os bovinos utilizados não são machucados ou torturados, ao contrário do que se pensa, pois não são imobilizados e sim apenas laçados e levados ao brete, além de tratados com todo cuidado.